Hoje, dia 1º de junho, inicia-se o período da data-base 2017/18. Infelizmente, e seguindo conduta de anos anteriores, a direção do IPT tarda em dar respostas para as reivindicações de seus trabalhadores.

No dia 23 de março, o SINTPq protocolou a Pauta de Reivindicações debatida anteriormente em assembleia, mas foi apenas no dia 16 de maio, que a direção do instituto convocou a primeira reunião de negociação. Na ocasião, representantes do IPT se limitaram apenas a apresentar o oficio da Comissão de Política Salarial (CPS), o mesmo de anos anteriores que veda absolutamente todas as reivindicações.

A subserviência ao ofício demonstra a completa falta de autonomia da direção do instituto em tomar decisões. Com isto, resta apenas aos Ipeteanos e Ipeteanas saídas mais difíceis como a mobilização e a justiça. Sindicato e trabalhadores seguem aguardando respostas formais para as reivindicações.

Após um longo e exaustivo debate acerca do plano de saúde, na terça-feira, dia 30 de maio, o IPT comunicou aos trabalhadores a contratação de um novo plano. Um alívio momentâneo pairou sobre os profissionais do instituto, principalmente para aqueles usuários com doenças crônicas e em tratamentos complexos.

Tal satisfação durou pouco, uma vez o novo plano possui qualidade muito inferior ao anterior. Foi criado inclusive uma nova categoria de contratação inferior ao básico já existente, além dos preços praticados que são exponencialmente maiores.

Como se não bastasse o descaso, apesar de se tratar de um plano com adesão iniciada na data de hoje, os trabalhadores que optarem por não participar do novo plano, estão sendo informados pelo RH que a saída só será efetivada no dia 1º de julho, tendo assim, o primeiro mês descontado do holerite referente ao mês de junho.

Além de mais caro, o novo contrato estipula também a coparticipação de 20% em todos os serviços, indo na contramão do debate realizado com a direção do Instituto que pedia tal coparticipação apenas em consultas e exames de baixa complexidade.

As poucas informações sobre as condições do novo contrato levantam preocupações e levam os trabalhadores a pensarem que tais informações estão sendo divulgadas aos poucos de forma deliberada, retardando assim, a reação de Ipeteanos e Ipeteanas que em maior número, poderiam abrir mão do plano.

O SINTPq, através do departamento jurídico, orienta os trabalhadores do IPT não interessados em aderir ao novo plano, que protocolem seus pedidos de exclusão junto ao RH. No mesmo pedido, deve-se desautorizar por escrito o desconto do salário referente ao mês de junho. O Sindicato segue estudando medidas judicias cabíveis para tal situação.

Como sempre foi e continuará sendo, cabe a nós, trabalhadores do IPT, continuar lutando por melhores condições de trabalho, benefícios e salários. Com os dois últimos reajustes aplicados, torna-se ainda mais urgente a luta pela gratuidade do plano básico “vital enfermaria” para todos os empregados e dependentes.

Conforme ocorreu em anos anteriores, a reivindicação referente ao Plano de Saúde segue sendo esta:

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - PLANO DE SAÚDE: O IPT fornecerá Plano de Saúde a todos seus empregados e dependentes com participação compartilhada cabendo ao empregado arcar com valor fixo de R$ 1,00 (um real) por vida e cabendo ao IPT o pagamento da diferença no custo do plano básico assegurando aos seus empregados e dependentes a opção de categorias de planos superiores. O pagamento da diferença do plano superior escolhido será arcado pelo empregado.