IPT inova verdadeiramente abrindo as suas portas para aqueles que querem sair!
Aqueles que já vivenciaram as demissões coletivas no IPT, lembram do drama vivido pelos colegas que foram surpreendidos com seus nomes em listas de demissões que, de um único golpe (facão), lhes tirava seus empregos!
Apesar da possibilidade de isto voltar acontecer, a oportunidade e o convite enviado pelo Presidente do IPT a toda a casa, propondo a reflexão do momento e abrindo um prazo para cada um analisar seu quadro pessoal e, no conjunto da sua família tomar a decisão de deixar a Instituição é sem precedente na nossa história! Revela que o respeito que as pessoas tanto reivindicam é viável sim!
No momento crítico que viveremos, a manter esta tendência (diminuição gradativa dos recursos públicos aportados pelo GESP, das reservas financeiras acumuladas, das prestações de serviços tecnológicos), IPTeanas e IPTeanos deixam a Instituição mais leve na sua folha salarial (o objetivo é economizar R$6 milhões na folha de 2016) e, para isso, o GESP – Governo do Estado de São Paulo disponibilizou R$5 milhões a ser usado exclusivamente nas rescisões até fim de novembro.
Esta situação exige do IPT manter aberto o diálogo com seus empregados divulgando o resultado parcial das demissões já realizadas. Esta é certamente uma das decisões mais difíceis e importantes na vida dessas pessoas e o IPT deve considerar a manutenção permanente deste processo.
No entanto, medidas paralelas de contenção de gastos podem e devem ser pensadas e discutidas. Os valores recebidos pelos Membros do Conselho de Administração, os números de cargos de livre provimento na folha do IPT (principalmente aqueles que não prestam serviços diretos ao Instituto), a suspensão temporária das gratificações por funções, são ações que precisam ser repensadas com antecedência. Até mesmo o gasto com insumos. O consumo de energia elétrica, por exemplo, foi de R$1 milhão a mais nos sete meses iniciais de 2015 em relação ao mesmo período de 2014.
Como podemos ver, os desafios são muitos e dialogando as dificuldades poderão ser superadas com menos traumas e impactarão com menor intensidade na comunidade IPTeana.
Porque a economia de recursos não é pensada antes de ter que cortar custos? Até quando demitir será a única medida pensada na hora de cortar gastos?
Exerça sua cidadania consultando o portal de transparência e verifique, por exemplo, quanto cada membro do Conselho de Administração recebe mensalmente para exercer esta função, que, entendemos neste momento, deveria ser uma das primeiras a ser suspensa.
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