IPT recua e não admite aumento real
É de se lamentar a decisão do Sr. Marcos Antônio Monteiro, Secretário de Planejamento e Gestão Pública do Estado de São Paulo e Presidente da Comissão de Política Salarial, de não permitir que o IPT desse aos seus empregados o mesmo tratamento que os trabalhadores do METRÔ, CPTM, SABESP e CETESB receberam usando o argumento que, essas empresas só obtiveram esses tratamentos, por decisão judicial através de instauração de Dissídio Coletivo.
Será que senhor secretário tem a real dimensão do que significa isso? Certamente não.
A instauração de dissídio coletivo prevê que, obrigatoriamente, para o julgamento ser apressado, que a decisão dos trabalhadores seja de parar suas atividades em um movimento grevista.
Instaurações de dissídios coletivos não tem mais gratuidade na justiça e as partes envolvidas são condenadas a pagar custas.
Deslocamentos e horas de trabalho de equipes para “defenderem” o IPT tem custos expressivos.
Isso só para falarmos nos prejuízos diretos que envolvem uma decisão dessa monta. A considerar também, os prejuízos aos trabalhos em andamento.
Tentar entender a decisão do Sr. Marcos Antonio é complexo e não nos cabe. O fato relevante em questão é os IPTeanos não serem vistos pelo Governo do Estado de São Paulo como trabalhadores merecedores de um tratamento digno, respeitoso e igual aos trabalhadores das empresas co-irmãs.
Vale ressaltar também a falta de força, a falta de vontade ou um maior empenho de nosso Secretário, Vice-governador, membro da Comissão de Política Salarial, Presidente do Conselho de Administração do IPT, Sr. Marcio França em “brigar” por condições de trabalho, salários e benefícios dos trabalhadores das empresas subordinadas a sua Secretaria como feito pelos secretários que o antecederam na pasta.
Em relação à Diretoria do IPT esperávamos uma ação mais firme em defesa do IPT e principalmente do maior patrimônio desta Instituição, SEUS TRABALHADORES. Aceitar pura e simplesmente a determinação do Governo do Estado de que os trabalhadores recorram a justiça se quiserem o mesmo tratamento dado aos trabalhadores das outras empresas não condiz com o discurso institucional praticado.
O SINTPq convocará os trabalhadores para uma assembleia onde apresentaremos o documento do IPT e relataremos a reunião ocorrida no dia 14 de agosto.
Os trabalhadores precisam se mobilizar para terem garantidos seus direitos e nossas conquistas dependem exclusivamente do nosso poder de cobrança e indignação.
Em valores aproximados estão nos negando R$50.000,00 por mês, montante esse oriundo de nosso trabalho, esforço, dedicação e comprometimento com o IPT, uma vez que são recursos de verba própria da capacidade de geração de recursos dos IPTeanos.
Vamos dizer não para essa “discriminação”...
Organizem as atividades e compromissos profissionais para:
Dia 25 de agosto – ASSEMBLEIA
Dia 31 de agosto – Data de início de possível Greve a ser deliberada
ASSEMBLEIA TERÇA FEIRA – 25 AGOSTO DE 2015
9H00 EM FRENTE AO SINTPQ – PRÉDIO 08
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