IPT: Sindicato e trabalhadores conquistam redução no custo da assistência médica
Nem mesmo o jogo da seleção brasileira tirou o foco dos IPTeanos e IPTeanas na luta por seus direitos. Reunidos em assembleia na manhã de segunda-feira, dia 2, os profissionais encerraram a campanha salarial 2018/2019, que garantiu a nova distribuição nos custos do plano de saúde.
Agora, os valores serão divididos em 85% para o IPT e 15% para os funcionários, e não mais pela relação 75%/25%. Além disso, todos os empregados têm até o dia 20 de julho para solicitar mudança de categoria no plano, fique atento ao prazo. Outro fato importante diz respeito ao atual contrato do IPT com a operadora do plano, que tem duração de 30 meses, renováveis por mais 30, e não mais de apenas 12, como os anteriores.
A mudança na participação, que traz um impacto significativo no poder de compra dos profissionais, é uma reivindicação de longa data e exigiu muito empenho do sindicato e mobilização dos trabalhadores. Foram inúmeras tentativas de contato e reuniões do SINTPq com a direção do instituto e representantes do governo estadual. As demais entidades representativas dos empregados também tiveram importante papel nesse processo.
Um dos principais momentos dessa luta aconteceu no dia 31 de março do ano passado, quando a direção do SINTPq e 250 trabalhadores saíram em caminhada promovendo um "apitaço" até a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI). O objetivo da mobilização foi pressionar os membros do conselho administrativo do IPT e da Secretaria, que se reuniam no mesmo horário e local. Na chegada ao local, o sindicato e todos os funcionários foram recebidos por Maurício Juvenal, então chefe de gabinete do ex-secretário da SDECTI, Márcio França. Na ocasião, um abaixo-assinado com 559 assinaturas também foi entregue ao conselho.
O acordo aprovado também estabeleceu o reajuste dos salários e benefícios pelo IPC-FIPE, correspondente a 1,54%. Os trabalhadores e trabalhadoras reivindicavam ainda a inclusão dos homens no auxílio creche. Esse pleito foi negado pelo IPT e pelo governo estadual, mas um ofício abordando e reiterando essa solicitação será entregue ao instituto.
O resultado desta campanha salarial deixa claro que somente a luta coletiva e o trabalho sindical podem garantir conquistas. Com a nova realidade da relação capital/trabalho, trazida pela “reforma” trabalhista e o atual governo, os direitos dos trabalhadores estão em risco. Sem a conscientização dos funcionários e consequente fortalecimento do sindicado, via associação, os próximos anos serão marcados apenas por retrocessos.
Sindicalize-se e nos ajude a mudar essa realidade!
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