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Mais um presente de natal: Diretoria do IPT e Governo do Estado atrasam salários e 13º

21/12/2016

Ao apagar das luzes de 2016, foi confirmado o não pagamento do adiantamento salarial e da segunda parcela do 13º salário. O atraso se deve a irresponsabilidade do Governo do Estado de São Paulo, que não liberou recursos no prazo legal.

Em e-mail enviado no dia 19 de dezembro, o presidente do IPT confirma o não recebimento de recursos para folha de pagamento e chega ao absurdo de sugerir que os funcionários tenham “cautela ao assumir compromissos”, como se os trabalhadores já não tivessem compromissos assumidos durante todo o ano.

A gestão do IPT tem ido na contramão do discurso de estar preocupada com seus trabalhadores. Deixar para correr atrás de recursos tidos como confirmados pelas Secretarias do Planejamento e pela SDECTI (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo) no limite da data de pagamento dos salários é, no mínimo, um desrespeito a todos os IPTeanos e IPTeanas.

Será que os trabalhadores dessas secretarias e demais empresas do GESP estão passando pela mesma penúria, ao ponto de terem seus salários atrasados?

No mesmo dia 19, em outro e-mail infeliz da diretoria, foi informada a aprovação do calendário de compensação para 2017 sem o recesso de final de ano. No comunicado, a instituição e seus profissionais são comparados as demais empresas do Estado de São Paulo, que não possuem a “vantagem” do recesso.

Pois bem, se tal comparação será feita, os trabalhadores querem saber: como ficarão os poucos benefícios oferecidos e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) comparados as demais empresas? Os IPTeanos serão tratados nos mesmos patamares dessas instituições?

Os trabalhadores do IPT nunca se furtaram em dar, cada vez mais, sua contribuição para a instituição. Até mesmo abriram mão de parte do salário para socorrer as dificuldades financeiras do instituto. Tal postura demonstra que a responsabilidade e compromisso dos IPTeanos e IPTeanas transcende o entendimento desta gestão, mas trabalhar de graça, ou pior, pagar para trabalhar, já é demais.