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SINTPq intensifica campanha contra a privatização da Sabesp

Atuação nas mobilizações e nas redes sociais marcam apoio do sindicato na defesa do saneamento público

13/12/2023

O SINTPq intensificou seu apoio à luta contra a privatização da Sabesp, iniciativa do governador Tarcísio que vai na contramão dos países desenvolvidos. Após a aprovação do projeto de privatização em 06/12, na Assembleia Legislativa de SP, durante sessão marcada pela violência policial e por prisões arbitrárias, o sindicato fortaleceu a campanha para denunciar os prejuízos que a privatização do saneamento causará à população. 

A diretora do SINTPq e pesquisadora do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), Priscila Leal, participou das manifestações em defesa do saneamento público, promovidas na Alesp, e gravou um vídeo explicativo para a categoria. Confira a seguir.

 
 
 
 
 
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Os influenciadores Ian Neves e Bebel Abelinha, atuantes nos movimentos sociais e pautas políticas, conversaram com o SINTPq e gravaram uma mensagem para a categoria. No vídeo, eles explicam os prejuízos da entrega de um serviço essencial à iniciativa privada, que opera unicamente pela lógica do lucro máximo.

 
 
 
 
 
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José Faggian, presidente do Sintaema, sindicato que representa os profissionais da Sabesp, também dialogou com o SINTPq. Em seu vídeo, Faggian pede o apoio da categoria nessa luta, que não diz respeito apenas aos trabalhadores da Sabesp, mas a todos os cidadãos paulistas.

 
 
 
 
 
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Mundo reestatiza empresas de água

Entre 2000 e 2023, houve 344 casos de “remunicipalização” de sistemas de água e esgoto, a maioria na Europa, de acordo com levantamento do banco de dados Public Futures (futuros públicos; publicfutures.org), coordenado pelo Instituto Transnacional (TNI), na Holanda, e pela Universidade de Glasgow, na Escócia. O maior motivo é o salto nos preços após concessões privadas.

As cidades que reestatizaram pelo mau serviço prestado e preços altos

Em Paris (França), as tarifas de água aumentaram 174% entre a privatização, em 1985, e 2009. Em Berlim (Alemanha), subiram 24% entre 2003 e 2006. Para a população dessas cidades habituadas com baixa inflação os preços cobrados ficaram muito acima do razoável. Em Jacarta, capital da Indonésia, os preços triplicaram entre 1997 e 2015. As informações sobre reestatizações são do G1.